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Mensagem de Boas Vindas

ADVERTÊNCIA NA BÍBLIA

" ALEGRAI-VOS SEMPRE, ORAI SEM CESSAR. POR TUDO DAI GRAÇAS, POIS ESTA É A VONTADE DE DEUS A VOSSO RESPEITO, EM CRISTO JESUS. NÃO EXTINGAIS O ESPÍRITO; NÃO DESPREZEIS AS PROFECIAS. DISCERNI TUDO E FICAI COM O QUE É BOM. GUARDAI-VOS DE TODA ESPÉCIE DE MAL" (1Ts 5,16-22).




segunda-feira, 11 de junho de 2012

A tradição dos "pães de Santo Antônio"


Até quarta-feira, 13 de junho, feriado municipal em Lisboa e dia em que os católicos do mundo inteiro evocam Santo Antônio, os pequenos pães, acompanhados por uma oração destinada a abençoá-los, serão embrulhados em papel que leva o carimbo do Doutor da Igreja.
"Os principais compradores das dezenas de milhares de pães, 40 mil em alguns anos, são pessoas provenientes da capital portuguesa e arredores que depois consomem, guardam ou enviam para os emigrantes portugueses", explicou o frei José Silvestre.
As receitas revertem para a Obra da Imaculada Conceição e Santo Antônio, instituição presidida pelo religioso franciscano que se dedica à proteção de meninos e meninas em situação de risco.
A tradição do Pão de Santo Antônio, fundada numa “lenda” com “fundo verídico”, mantém a solidariedade de Fernando Martins de Bulhões, nascido em Lisboa no final do século XII e falecido em Pádua, atual Itália, no ano de 1231.
Santo Antônio, que “nunca deixava sem nada os pobres que iam bater à porta do convento”, um dia pegou todo o pão existente na despensa da comunidade religiosa e deu-o a um grupo de pedintes, recorda o frei José Silvestre.
Quando o cozinheiro se preparava para pôr a mesa reparou que o pão havia desaparecido, pelo que comunicou ao irmão Antônio o que julgava ter sido um roubo mas o santo pediu-lhe para ver melhor.
De regresso à despensa o cozinheiro verificou que os mantimentos estavam no seu lugar, e é neste acontecimento que se baseia a história que chega aos nossos dias, conta o responsável.
Hoje é comum assistir-se à devoção de tocar com o pão no quadro de Santo Antônio existente na igreja: "Há superstição” mas também há pessoas “em grande sofrimento” que abrem o seu coração e saem muito confortadas”, sublinha.
Santo Antônio é o padroeiro secundário de Portugal e principal da cidade de Lisboa, sendo também titular da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, além de a sua memória ser liturgicamente assinalada nas dioceses de Santiago (Cabo Verde) e da Guiné-Bissau.

FÉ E FORRÓ 2012

SERÁ UMA FESTA E TANTO. VOCÊ NÃO PODE FICAR DE FORA. MAIS UMA VEZ A CAPELANIA SÃO PAULO APÓSTOLO LEVA À COMUNIDADE DA PRINCESA ISABEL EM ILHÉUS O MELHOR FORRÓ DE BAIRROS DA CIDADE. VÁRIAS ATRAÇÕES JÁ ESTÃO CONFIRMADAS COMO: IVAN MORAIS, BEBETO, BANDA MILLGRAU, ENTRE OUTRAS. VENHA CURTIR ESSA LINDA FESTA. COMIDAS TÍPICAS DA ÉPOCA SERÃO VENDIDAS NO LOCAL, QUE VAI ESTAR DECORADO PARA ESTE EVENTO. TRAGA SUA FAMÍLIA E SEUS AMIGOS PARA ESSA GRANDE FESTA. ESTAREMOS ESPERANDO POR TODOS VOCÊS.

Memória Histórica: as últimas mensagens de Paulo VI em português


Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini, o Papa Paulo VI, foi eleito à Cátedra de Pedro em 21 de junho de 1963. Seu pontificado durou 15 anos. Em 6 de agosto de 1978, o Papa “peregrino” morreu, improvisamente. Ele estava na residência papal de Verão, onde um mês antes faria sua última saudação em língua portuguesa.
“Com estima em Cristo, saudamos os presentes de língua portuguesa; em particular, os oficiais, cadetes e tripulantes do Navio-Escola Custódio de Mello, do Brasil. Sede bem-vindos!
No garbo da vossa grata presença tomamos motivo para auspiciar que brilhe sempre na vossa vida igual pundonor: no culto dos autênticos valores humanos e cristãos, com solidariedade, espírito de servir e amor, bases da fraternidade e da paz entre os homens.
Pedimos ao Deus da paz que esteja sempre convosco, ao abençoar-vos, assim como aos vossos entes queridos”.
Esse é o Quadro Memória História, que hoje traz as últimas mensagem em língua portuguesa do Papa Paulo VI.
Quarta-feira, 25 de maio de 1977. Audiência Geral. Paulo VI dirige suas palavras aos brasileiros presentes.
“Um cordial bem-vindos aos visitantes de língua portuguesa! Entre estes, temos uma presença jovem, vibrante de entusiasmo e de fé, florir da Igreja missionária no Brasil: a Bandinha do Centro Educacional “Padre João Piamarta”, de Fortaleza. Amados jovens: arautos da esperança e da alegria, como bons cristãos, no mundo faminto de valores espirituais e de Deus, sejam sempre, com Cristo, mensageiros de amor, fraternidade e paz! Saudando-vos com afeto, pensamos na vossa terra, no Brasil jovem, e nos jovens precisados de amparo e de Cristo – Caminho, Verdade e Vida –; pensamos nos vossos beneméritos educadores e em todos os educadores brasileiros, de modo particular nos educadores da fé. E do coração vos abençoamos”.
Quarta-feira, 28 de setembro de 1977. Papa Paulo VI volta a falar em português.
“Com multa alegria é-nos grato dar as boas-vindas a um grupo de peregrinos proveniente de Angola. Queremos exprimir toda a nossa satisfação por este encontro, como também a nossa gratidão e apreço pela homenagem que quisestes prestar à nossa pessoa. Que o Senhor abençoe a vossa peregrinação a Roma e vos conserve sempre no Seu amor. Damos-vos de coração a nossa Bênção Apostólica, a vós e aos vossos entes queridos”.
Quarta-feira, 26 de maio de 1976. Um ano depois, o Papa Paulo VI volta a saudar os brasileiros.
“Saudamos, cordialmente, os presentes de língua portuguesa: com estima em Cristo, sede bem-vindos! Entre estes, em deferente e sempre grata visita, temos o grupo de oficiais, cadetes e tripulantes do Navio-Escola Custódio de Mello, do Brasil: os Nossos votos de todo o bem! E que, a dar sentido ao destemor, renúncia, espírito de servir e solidariedade -apanágio da vossa vida no mar – haja a bússola do amor de Deus, a indicar no amor do próximo as rotas da fraternidade e da paz, que, com propósitos generosos e nobreza de coração, certamente, vós quereis seguir.
A isso vos estimulamos, ao abençoar-vos, com todos os demais; e, em vós, abençoamos também os vossos entes queridos”.
Em 29 de setembro de 1976, Paulo VI voltou a falar português, voltando-se aos portugueses.
“Uma palavra afetuosa, para os presentes de língua portuguesa: a todos afirmamos a Nossa cordial estima em Cristo. Vemos, com alegria, um numeroso grupo de peregrinos vindos de Portugal, para a iminente cerimónia da canonização da portuguesa por nascimento, Beata Beatriz da Silva. Sede bem-vindos! No Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa, que vos preside, e no Senhor Arcebispo de Évora e demais Prelados, saudamos o Episcopado de Portugal; e em vós, amados Filhos, os fiéis que representais. E para os familiares da futura nova Santa presentes, vai um aceno de particular congratulação e simpatia.
É para Nós muito grata a vossa presença. E queremos confiar-vos urna mensagem; aliás, a sempre viva mensagem dos Santos, a da Beata Beatriz da Silva, para Portugal e para o mundo: o perene fascínio da Fé, a forca invencível da Esperança e o primado do Amor de Deus podem levar à consagração religiosa, de tanto valor eclesial; mas sempre exigem fidelidade a Deus, que é Caridade, no nosso amor do próximo: generosa reconciliação, construtiva compreensão, estima fraternal e concreto auxilio recíproco, na prece e nas obras.
Que esta mensagem, tornada testemunho de fidelidade e caridade, por vós chegue às vossas terras e às vossas famílias, com a Nossa cordial Bênção Apostólica”.
Ainda no ano de 1975, Paulo VI falou diretamente aos brasileiros de Vacaria, no Rio Grande do Sul.
“Num cordial saudar todos os presentes de língua portuguesa, diremos aos diletos peregrinos de Vacaria, do Brasil, com o seu querido Bispo, a Nossa alegria por vê-los aqui; certos da Nossa estima em Cristo e confortados pelas graças do Jubileu, volvei mais arautos do amor de Deus, na vossa Comunidade diocesana! E a todos abençoamos com afeto, em nome do Senhor”.